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No início de Novembro, assim que terminámos as sementeiras, começámos a preparar a quinta para uma visita de gente pequena mas muito importante: os colegas da escola do Luís, do primeiro ao quarto ano. No dia de S. Martinho, tentámos receber bem aqui em casa tal como ele foi bem recebido na escola e também, na posição de "embaixadores" da agricultura, mostar o melhor possível como os agricultores cultivam os campos e criam animais para alimentar a população, para que os miúdos saibam que o leite não nasce no supermercado.
Falei da história da nossa família e da "casa de lavoura", expliquei a função do Sinal, respondi a muitas perguntas, mostrei as vitelas, as novilhas e as vacas e o "passaporte sanitário" que é o seu boletim de vacinas. As crianças deram feno aos vitelos e novilhas. Em pequenos grupos viram o robô a ordenhar as vacas que esperavam em fila pela sua vez. Os miúdos sentiram a temperatura do leite quente, acabado de ordenhar, no vaso de vidro do robô. Meteram as mãos no milho e desfolharam algumas espigas na eira improvisada com os tratores à volta (Era isso que os tratores faziam reunidos ao sol, num vídeo que mostrei dias atrás). Sentiram o cheiro do feno, da silagem e do estrume, porque não há rosas sem espinhos. No final, enquanto viram alguns vídeos sobre colheita de milho silagem e milho grão e a transformação e embalamento do leite na fábrica da Lactogal, foi a hora do lanche que incluiu leite chocolatado que a Agros nos ofereceu para esta visita, junto com um pequeno livrinho sobre a origem do leite. Foi um gosto receber estes meninos, as professoras e auxiliares.