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“Sô Neves, estou a adorar as suas crônicas policiais!” :) , disse-me uma pessoa com o sotaque típico de quem fala “português com açúcar”. “Já acabou”, respondi eu, “contei dois episódios no último texto”. Mas depois vi uma foto de uma polícia rural inglesa. A foto de um chocolate de leite que uma criança tinha oferecido aos agentes em agradecimento por alguma coisa. Passei pela foto, sorri e quando voltei a procurar encontrei o site da polícia mas não encontrei a foto. Talvez tenham apagado para não fazer publicidade. Mas, no meu baú, encontrei meia dúzia de fotos que quero partilhar aqui, em jeito de “episódio extra” ou “encore”:
1) Para reafirmar que, em geral, os agentes da PSP ou GNR que encontrámos foram educados, compreensivos e impecáveis no trato connosco durante as nossas manifestações;
2) Para agradecer a indignação e a intervenção do Norberto Gonçalves e da comunicação social durante o absurdo da “operação stop” a uma tratorada que foi devidamente comunicada;
3) Para sublinhar que, quando a polícia foi chamada à loja do Pingo Doce da Póvoa de Varzim (o que é compreensível, ao verem 20 agricultores a encher carrinhos com pacotes de leite e a colar cartazes de “leite importado”) o Gil Ramos e o Sérgio Matias chegaram-se à frente para serem identificados porque eu “já estava a ficar com muito cadastro” :) (felizmente não houve mais nada nesse episódio além da identificação).
4) Para desabafar que nós é que devíamos chamar a polícia pelo preço que nos pagam e por certos descontos que nos fazem nas tabelas do pagamento de leite quando o teor de gordura do leite foge ao padrão (os entendidos vão entender).
5) Para chamar a atenção que precisamos de mais patrulhamento da polícia nos meios rurais, porque continuam a suceder assaltos a motores, bicos de rega, cabos elétricos, postos de transformação (PTs), etc…
E como diria o Forrest Gump, “isto é tudo o que tinha a dizer neste momento”.
#carlosnevesagricultor