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Silagem - horas diferentes, silos diferentes

por Carlos Neves, em 23.09.20

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Numa hora que já é de descanso para muitos de nós, aposto que ainda há máquinas de ensilar a trabalhar por aí. Há 5 horas de diferença entre Portugal, o Canadá ( Ontário e Montreal, que já visitei) e algumas zonas dos Estados Unidos, onde nunca fui mas que vou acompanhando pelas redes sociais. Em latitudes semelhantes, de um e do outro lado do Atlântico andamos na silagem, uma tecnologia, como muitas da agricultura, que foi daqui da Europa para o novo mundo, evoluiu e voltou compartilhada. Usamos os mesmos tratores, genética animal e sementes. Curiosamente, há uma coisa que não vemos aqui na Europa: Os silos verticais do tipo “Harvestore”, o ponto mais alto na imagem típica da quinta americana junto ao celeiro vermelho.

Farmer Tim, um colega canadiano, explicou-me ontem que “muitas quintas têm silos horizontais de trincheira (como os nossos aqui). Ambos têm seus prós e contras. O silo vertical funciona bem para a nossa pequena quinta. Não preciso sair do estábulo quando estão -40ºC fora e poupo em plástico de uso único. Silos horizontais são ótimos em vacarias maiores”.
Fui pesquisar um pouco para saber como funcionam este tipo de silos e encontrei uma publicação de Ricardo Freixial e Pedro Alpendre, “Conservação de Forragens - Ensilagem - Texto de apoio para as Unidades Curriculares - Universidade de Évora, 2013”:
“Os primeiros silos a ser utilizados, numa época em que eram difíceis as tarefas de isolamento, foram os silos verticais de alvenaria que asseguravam uma fácil compactação e consequentemente uma boa fermentação. Os elevados custos de mão-de-obra necessária para encher e esvaziar o silo e a forma incómoda de trabalhar, conduziram ao abandono deste tipo de estruturas, das quais se “aproveitou” o princípio, para serem criados os silos verticais herméticos do tipo “Harvestore”.
Os silos herméticos do tipo “Harvestore” são silos verticais, acima do solo, completamente fechados, com a possibilidade de total mecanização desde o enchimento até ao transporte da silagem até ao local de alimentação, permitindo apenas duas aberturas uma superior para a entrada da forragem e outra inferior para a saída da silagem. Existe nestes silos um sistema de corte na altura do enchimento que reduz o tamanho da partícula, o calcamento é assegurado através da deposição da forragem em camadas e a atmosfera é assim facilmente controlada pois não há entradas de ar do exterior. Nos silos verticais do tipo “Harvestore” o sistema é contínuo, ou seja podemos estar a ensilar por cima e a desensilar por baixo após um período mínimo de permanência de 2 semanas. Será o sistema ideal para explorações nas quais a alimentação ou a suplementação se faz sempre no mesmo local (ex: bovinos de leite) e baseada em opções forrageiras com espécies exploradas em vários cortes mecânicos durante o seu ciclo produtivo (ex: azevém). Os desensiladores normalmente utilizados nos silos verticais são rotativos, eléctricos, podendo o corte e remoção da silagem ser efectuada pelo topo ou pelo fundo. O equipamento mais frequente, é constituído por uma parte inferior rotativa e por um sistema fixo de evacuação da silagem, dispondo a primeira de facas, em aço, que cortam a silagem e a encaminham para o centro, onde o ventilador a apanha, transportando-a para o exterior.” A foto dos silos é da mesma publicação. A do relógio, passe a publicidade😁, é minha.
#carlosnevesagricultor

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publicado às 23:19

Cuidado com os cardans!

por Carlos Neves, em 19.09.20

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O Dylan Fulton vive na cidade Hearne, Texas, USA. Há 3 dias sofreu um acidente com o cardan do trator: "A minha camisa foi apanhada pela tomada de força do trator e levou-me com ela. Para além de um braço torcido e de muitos cortes e queimaduras no meu corpo, estou bem. Se o Gregg Fulton (pai) não tivesse estado lá para me agarrar quando me atirou para o outro lado, provavelmente não estaria aqui. Rasgou cada ponto de roupa do meu corpo. O pai tem umas costelas partidas mas pelo menos ainda tem um filho".
A sua publicação tornou-se viral, no bom sentido, para alertar a todos os que trabalham com tratores, seja diariamente, seja meia dúzia de vezes por ano, para terem cuidado, porque estes acidentes partem-nos todos, arrancam cabelos e muitas vezes custam-nos a vida. Três regras básicas: 1) se a proteção do cardan partir, comprar nova; manter a proteção fixa, com as respetivas correntes; 3) Usar roupa justa e manter-se afastado do cardan em movimento. Sigam as regras de segurança e partilhem a mensagem!
#carlosnevesagricultor

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publicado às 23:06

Lameiros semeados

por Carlos Neves, em 18.09.20

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Comecei no pó e terminei debaixo de um chuveiro, mas as primeiras sementeiras de erva deste ano estão feitas. Uma série de peripécias atrasaram-me. Primeiro foi um pequeno pneu que rebentou fora da hora de funcionamento das oficinas. Depois foi um cardan da retrofresa com semeador que cedeu a logo a começar o segundo campo, ao início da manhã. Um novo cardan que chegou ao início da tarde era mais pequeno do que fora pedido e não iria resistir. Para não atrasar, e porque estava parado, fui a Braga buscar outro. Quando cheguei quase ao fim da tarde, começou a chover. Hoje, com mais um imprevisto e atrasado para o almoço, lá consegui terminar. Os meus "lameiros" estão semeados. Dois terrenos fantásticos que não precisam rega do milho mas obrigam a andar cedo na sementeira da erva. Durante um inverno normal, à moda antiga, o trator não poderá entrar nessas parcelas, sob o risco de ficar atolado. Consegui semear exatamente no mesmo dia do ano passado. A 19 de Setembro de 2019, tinha escrito isto na minha página pessoal :
"Ontem, enquanto Portugal punha toda a carne no debate do assador, fiz a primeira sementeira deste outono-inverno. Azevém e trevo. Pude semear cedo porque é um terreno fresco, próximo de um ribeiro, sujeito a inundações, agora mais frequentes porque na pequena bacia deste ribeiro está agora uma autoestrada e uma zona industrial. Semeando cedo, quando o inverno chegar, as raízes das plantas já nascidas seguram a terra e evitam a erosão. O leito de cheia permite à água espalhar-se e não provocar inundações na povoação mais abaixo. Não coloquei, nenhum agricultor coloca adubo químico na erva, nesta altura. As ervas do outono vão aproveitar o que restou da adubação do milho. Coloquei apenas adubo orgânico, o chorume, devolvendo á terra para alimentar as plantas a parte que as vacas não converteram em alimento para os humanos. Incorporei imediatamente na terra para não se perder o azoto. O azevém é um bom exemplo de planta resistente às alterações climáticas e situações extremas de clima, resiste a neve ou inundações. Se o outono permitir, se não houver chuva demais, farei um "corte de limpeza", para alimentar as novilhas, permitindo controlar os saramagos sem herbicida. O trevo é mais sensível, mas como planta leguminosa, capta e fixa azoto da atmosfera, em simbiose com as bactérias rizobium, melhorando a terra e reduzindo a necessidade de futuras adubações azotadas. A erva é um alimento proteico, bom para alimentar as novilhas em crescimento ou equilibrar a ração das vacas baseada na silagem de milho, rico em energia, e reduzindo a necessidade de comprar ração. 80% do que as nossas vacas comem é cultivado por nós. Ao crescer, a erva vai captar dióxido de carbono e libertar oxigénio. O verde vai pintar a passagem. Entretanto, outros, enquanto gastam energia fóssil, dizem por aí que os agricultores são umas pessoas horríveis que maltratam vacas e poluem o ambiente. São as vacas expiatórias…"
#carlosnevesagricultor

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publicado às 23:50

Máscaras e covid? Só damos valor ao que não temos!

por Carlos Neves, em 14.09.20

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A sabedoria popular diz que “ninguém está bem com o que tem”. Uma amiga de longa data lembrava muitas vezes que “A felicidade está onde a pomos mas nunca a pomos onde estamos”  - a frase é um excerto de um poema de Vicente de Carvalho. A economia afirma que o valor de uma coisa depende da sua raridade. E o mundo está cheio de pessoas que vivem no campo a desejar viver na cidade onde vivem pessoas a sonhar voltar ao campo. Lembrei-me destas coisas ao ver uma imagem impressionante partilhada pelo Pedro Brás Marques. Foi na Grécia, certamente numa das manifestações dos últimos dias contra as máscaras e todas as medidas de controlo do covid. 

Há muitas pessoas com memória curta (e também pavio curto, aqui pelas redes sociais, explodem rapidamente). É normal esquecermos o que aconteceu, perante a avalanche de informação. Edgar Morin chamou  “nevoeiro informacional” aos três filtros que impedem de ver corretamente a sociedade: excesso de informação, sub-informação a e pseudo-informação.

Mas é muito preocupante e perigosa a falta de memória, a falta de bom-senso e a campanha que se vai fazendo contra as máscaras.

Quando o covid chegou em força ao nosso país, quando os médicos da Itália ou de Madrid  tinham de escolher quem tinha direito ao ventilador para não morrer, não havia essa raiva às máscaras. Até os Chineses compraram aqui todas as máscaras possíveis e  mandaram para os familiares lá na China. Não era obrigatório, a DGS ainda estava preocupada com a “falsa sensação de segurança” que as máscaras podiam dar e já estavam esgotadas em todo o lado. Nessa altura, todas as máscaras e fatos de  proteção que estavam disponíveis nas cooperativas e lojas agrícolas para usar na agricultura ou nos cursos de formação para aplicadores  de pesticidas foram encaminhados para unidades de saúde. Recordo-me do telefonema de um responsável de uma associação agrícola que tinha um familiar que era médico no Hospital de Viana e que pediu ajuda para angariar mais equipamentos. Divulguei mas não tivemos sucesso, o que havia já tinha sido encaminhado.

Passados poucos meses, agora que já há máscaras para todos, que foram ganha-pão para as nossas costureiras e salvaram algumas confeções, que são baratas, que podemos escolher descartáveis ou reutilizáveis, que podemos sair de casa e usar máscara para nos protegermos ou proteger os outros, da mesma forma que usamos capacete na mota ou cinto no carro, estamos bem? Não, tem de andar gente a “cismar” com a concentração de CO2 (coitado do pessoal dos blocos operatórios que já deviam ter morrido há anos!) ou que  usar máscara é uma forma dos governos nos controlarem, etc, etc… enfim!

Isto faz-me lembrar que a fartura de comida que temos na Europa também faz os consumidores esquisitos (como aquele anúncio polémico e genial do pão de forma sem côdea “tem casca… tem côdea… tem… tem…”). Bem, nos países onde há fome as pessoas procuram comida… não precisam dos mil certificados no rótulo que nós temos nos corredores cheios com milhares de produtos diferentes. Desde as restrições durante a segundo guerra mundial que a nossa sociedade não sabe o que é fome… Sim, há pessoas que passam fome, doentes, idosos, casos dramáticos que precisam ajuda, mas  há ajuda alimentar disponível para todos os que precisam, se não houver vergonha ou incapacidade de pedir ajuda. Esta “fartura” de comida explica muito do desprezo pela agricultura. Esta fartura de comida é o resultado do trabalho conjunto dos cientistas e dos agricultores. 

Também as máscaras, os fatos de proteção, as vacinas e tratamentos que surjam são o resultado do trabalho conjunto de cientistas e profissionais de saúde. Agora já temos “fartura” de máscaras. Utilizemo-las corretamente e coloquemos no lixo corretamente depois de usar, seguindo as recomendações da comunidade científica e dos representantes credíveis dos profissionais de saúde. Sim, em caso de contágio 99% de nós deve sobreviver mas podemos passar o vírus aos outros 1% que podem ser nossos familiares e amigos. Ah, e nisto de usar máscara, como na estrada, cuidado com a malta que decide inverter a marcha  e vir em contra-mão porque se acha mais inteligente que os outros, quer atenção, bebeu uns copos ou “deu-lhe alguma coisa” e não está bem da cabeça. 

#carlosnevesagricultor

 

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publicado às 22:48

Como é que os agricultores escolhem o dia de cortar o milho?

por Carlos Neves, em 12.09.20

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“Só os entendidos entenderam” porque coloquei a foto de uma espiga de milho, partida, como primeira foto do meu álbum da silagem. É certo que escolhi a foto porque achei bonita, mas houve um motivo agronómico para partir a espiga. E, depois de ver as publicações de dois colegas, lembrei-me que também devia dar aqui uma explicação.

A verdade é que passei as últimas semanas a partir espigas de milho nos vários campos à procura da “linha do leite”. O que é isso? Bem, enquanto o milho está verde, o grão tem dentro um líquido esbranquiçado que parece leite. À medida que começa a amadurecer, perde humidade de fora para dentro. A parte mais escura já está seca e endurece. O objetivo é colher a planta do milho com 32 a 35% de humidade e isso ocorre quando a “linha do leite” está a meio do grão.
A espiga é a parte mais importante do milho, pois é no grão, sob a forma de amido, que a planta armazena o açúcar proveniente da fotossíntese feita nas folhas. A espiga é tão importante que no milho grão o resto da planta é palha que fica no campo como restolho ou se usa para fazer a cama dos animais. Antigamente usava-se para “encher a barriga às vacas” junto com erva fresca ou como “telhado”, nos cabaneiros, que serviam de abrigo . Ainda vi um desses, aqui ao lado na Azurara, há mais de 30 anos.
O que acontece se colhermos o milho cedo demais, com muita humidade? Tem menos amido (menos energia para as vacas, o que nos vai obrigar a comprar mais ração para compensar), terá uma pior fermentação e os líquidos que escorrem do silo levam consigo alguns nutrientes. Por outro lado, se o milho for colhido demasiado tarde, a fibra do resto da planta é menos digestiva, o amido é menos digestivo e é mais difícil de compactar o silo e retirar o oxigénio, prejudicando a fermentação e originando bolores.
Por norma, cada variedade de milho tem um número de dias aproximado para ficar maduro e, portanto, a partir da data de sementeira podemos apontar a data de colheita. Contudo, a temperatura ao longo da cultura (cerca de 4 ou 5 meses) afeta o amadurecimento do milho. Os dias quentes de julho e do início de setembro aceleraram alguns dias a colheita. Os técnicos das empresas que nos vendem as sementes recorrem a aplicações com os dados do clima para nos dar uma previsão da colheita.
Tudo o que escrevi atrás é válido para escolher teoricamente o dia mais correto para ensilar. Na prática, como no resto da vida, temos de fazer acertos e concessões. Temos de procurar o meio termo dos vários campos, se não foram semeados no mesmo dia ou com a mesma variedade, dependemos da agenda do prestador de serviços que nos corta o milho, de quem vem transportar, de evitar alguma consulta marcada no médico, de um imprevisto como avarias na máquina da silagem que atrasam o serviço… e do S. Pedro que pode mandar uma chuva e atrasar tudo!
E entretanto, que se faz às espigas recolhidas para amostra do amadurecimento do milho? Umas ficam no campo penduradas para ensilar, outras vem para casa e servem para entreter alguém a debulhar para as galinhas comer😁

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publicado às 22:41

O mistério das sementes da China - o que sabemos até agora?

por Carlos Neves, em 01.09.20

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1.Partilhei hoje um ALERTA do Ministério da Agricultura sobre “o envio, por via postal, de pequenos pacotes de sementes, não solicitados, provenientes de países asiáticos” pedindo o ministério a todos os que recebam embalagens de sementes não solicitadas, que NÃO AS SEMEIEM NEM AS COLOQUEM NO LIXO e que as mesmas sejam entregues num serviço regional da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária ou numa Direção Regional de Agricultura e Pescas ou enviadas para a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV, Campo Grande 50 – 1700-093 Lisboa. (...) As embalagens não estão identificadas como contendo sementes e, para além das sementes de várias espécies vegetais, constatou-se que estas poderão ainda conter solo, larvas mortas ou, ainda, estruturas de fungos.”

2. Esta situação já ocorreu noutros países da Europa e nos Estados Unidos e Canadá, há cerca de um mês, tendo sido divulgados alertas do mesmo género.
3. Vi entretanto muita preocupação com a hipótese de haver aqui alguma espécie de terrorismo ou guerra biológica. É natural essa preocupação no mesmo ano em que sofremos com um vírus que surgiu na mesma região. Mas a coincidência parece ficar por aí. Não há até agora qualquer prova ou evidência nesse sentido.
4. Que sementes? Segundo notícia do New York Times de 2 de agosto de 2020, “foram identificadas 14 tipos de plantas revelando uma "mistura de espécies ornamentais, frutas e vegetais, ervas e ervas daninhas". Entre as espécies de plantas, os botânicos identificaram até agora: repolho, hibisco, lavanda, menta, ipomeia, mostarda, rosa, alecrim e sálvia, de acordo com o Serviço de Inspeção de Saúde Vegetal e Animal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.”
5. Porquê? Segundo o mesmo artigo e outra notícia do site modernfarmer, “O USDA (Departamento de agricultura) acredita que as sementes são parte de um “golpe de escovagem/ melhoria de imagem”, em que os vendedores online enviam pacotes baratos e leves para clientes que nunca os encomendaram. Isso permite que publiquem análises “verificadas” desses produtos, porque podem provar que esses produtos foram realmente entregues num endereço específico. É, no que diz respeito aos golpes online, bastante inócuo, embora revele quantas informações pessoais (nome e endereço) são mantidas e usadas indevidamente por essas empresas”.
6. Contudo, voltando ao comunicado do Ministério da Agricultura, na mesma linha das preocupações das autoridades americanas, “Nenhuma destas embalagens vem acompanhada de Certificado Fitossanitário, (...) o que acarreta sérios riscos do ponto de vista da sanidade vegetal, pela possibilidade de espalharem pragas e doenças ou ainda pelo perigo de se tratarem de espécies nocivas ou invasoras”. Portanto, não parece ser uma oferta bondosa nem maldosa, apenas oportunista. Não há razão para alarme, mas sim para ter cuidado. (imagem do New Iork Times)

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publicado às 22:43


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